quinta-feira, 13 de junho de 2013

PLANO DE AULA - versão final


GRUPO 4: Márcia, Magali, Joselaine, Juliano, Joselene, Mara e Lucília

Tema: Equação do 1º Grau


Público Alvo:  8° Ano do Ensino Fundamental

Mapa conceitual




NARRATIVA


A Origem das Equações do 1º Grau
“Assim como o Sol empalidece as estrelas com o seu brilho, um homem inteligente eclipsa a glória de outro homem nos concursos populares, resolvendo os problemas que este lhe propõe”.François Viète
Este texto da Índia antiga fala de um passa tempo muito popular dos matemáticos hindus da época: a solução de quebra-cabeças em competições públicas, em que um competidor propunha problemas para outro resolver.
Era muito difícil a Matemática nesse período. Sem nenhum sinal, sem nenhuma variável, somente alguns poucos sábios eram capazes de resolver os problemas, usando muitos artifícios e trabalhosas construções geométricas.
Hoje, temos a linguagem exata para representar qualquer quebra-cabeça ou problema.
Basta traduzi-los para o idioma da Álgebra: a equação.
Equação é uma maneira de resolver situações nas quais surgem valores desconhecidos quando se tem uma igualdade. A palavra “equação” vem do latim equatione, equacionar, que quer dizer igualar, pesar, igualar em peso. E a origem primeira da palavra “equação” vem do árabe adala, que significa “ser igual a“, de novo a ideia de igualdade. Por serem desconhecidos, esses valores são representados por letras. Por isso na língua portuguesa existe uma expressão muito usada: “o x da questão”. Ela é utilizada quando temos um problema dentro de uma determinada situação. Matematicamente, dizemos que esse x é o valor que não se conhece.
A primeira referencia a equações de que se têm notícias consta do papiro de Rhind, um dos documentos egípcios mais antigos que tratam de matemática, escrito há mais ou menos 4000 anos.
Como os egípcios não utilizavam a notação algébrica, os métodos de solução de uma equação eram complexos e cansativos.
Os gregos resolviam equações através de Geometria.
Mas foram os árabes que, cultivando a Matemática dos gregos, promoveram um acentuado progresso na resolução de equações. Para representar o valor desconhecido em uma situação matemática, ou seja, em uma equação, os árabes chamavam o valor desconhecido em uma situação matemática de “coisa”. Em árabe, a palavra “coisa” era pronunciada como xay. Daí surge o x como tradução simplificada de palavra “coisa” em árabe.
No trabalho dos árabes, destaca-se o de Al-Khowarizmi (século IX), que resolveu e discutiu equações de vários tipos.
Al-Khowarizmi é considerado o matemático árabe de maior expressão do século IX. Ele escreveu dois livros que desempenharam importante papel na história da Matemática. Num deles, Sobre a arte hindu de calcular, Al-Khowarizmifaz uma exposição completa dos numerais hindus. O outro, considerado o seu livro mais importante, Al-jabr wa’l mugãbalah, contém uma exposição clara e sistemática sobre resolução de equações.
As equações ganharam importância a partir do momento em que passaram a ser escritas com símbolos matemáticos e letras. O primeiro a fazer isso foi o francês François Viète, no final do século XVI. Por esse motivo é chamado “pai da Álgebra”.
Viète também foi o primeiro a estudar as propriedades das equações através de expressões gerais como ax + b = 0. Graças a Viète os objetos de estudo da Matemática deixaram de ser somente problemas numéricos sobre preços das coisas, idade das pessoas ou medidas dos lados das figuras, e passaram a englobar também as próprias expressões algébricas.
A partir desse momento, as equações começaram a ser interpretadas como as entendemos atualmente: equação, o idioma da álgebra.
Atualmente as equações são usadas, entre outras coisas, para determinar o lucro de uma firma, para calcular a taxa de uma aplicação financeira, para fazer a previsão do tempo, etc.
E devido a evolução dos estudos das equações, podemos utilizar outras variáveis, letras, para representar o valor desconhecido, ou seja, o que se quer descobrir em uma equação.
Hoje, chamamos o termo desconhecido de incógnita, que é uma palavra originária do latim incognitu, que também quer dizer “coisa desconhecida”. A incógnita é um símbolo que está ocupando o lugar de um elemento desconhecido em uma equação.
CURIOSIDADE: Na lápide do túmulo de Diofanto foi escrito uma equação que relata sua vida, e o seu resultado revela a idade que tinha quando faleceu: "Aqui jaz o matemático que passou um sexto da sua vida como menino. Um doze avos da sua vida passou como rapaz. Depois viveu um sétimo da sua vida antes de se casar. Cinco anos após nasceu seu filho, com quem conviveu metade da sua vida. Depois da morte de seu filho, sofreu mais 4 anos antes de morrer". De acordo com esse enigma, Diofanto teria 84 anos. 

Habilidades
H06- Identificar um sistema de equações do primeiro grau. (GI)
H07- Identificar a relação entre representações algébrica e geométrica de um sistema de equações do primeiro grau (GI)
H17- Resolver problemas que envolvam equações com coeficientes racionais. (GIII)
H20- Resolver problemas envolvendo relações de proporcionalidade direta entre duas grandezas por meio de funções do primeiro grau.
H22- Usar plano cartesiano para representação de pares ordenados; coordenadas cartesianas e equações lineares.

OBJETIVOS:
·         Compreender que uma só equação com duas variáveis tem infinitas soluções;
·         Entender que duas equações com duas variáveis irão possuir apenas uma única solução comum (x, y);
·         Identificar a formação de pares ordenados como solução de sistemas de equações.

JUSTIFICATIVA
As equações de primeiro grau estão presentes em várias situações do cotidiano, os alunos precisam compreender suas funções e aplicar esses conhecimentos em situações problemas do cotidiano.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
·         Apresentar para o aluno a balança de pratos e explicar seu funcionamento;
·         Relacionar o ‘equilíbrio dos pratos’ e a igualdade na equação;
·         Mostrar ao aluno a ideia de equivalência, evitando que o procedimento prático “passa para o outro lado com sinal trocado”, se perpetue;
·         Levar o aluno a entender que é necessário desfazer a equação por meio de operações inversas;

Estratégias: Apresentação de uma coleção de exercícios exemplares que exploram diferentes contextos; enfrentamento de situações –problemas envolvendo equações; caderno do Aluno e livro didático, pesquisas, jogos, softwares, etc.

Materiais: ábaco, material dourado, lousa, giz, sites, filmes, etc.

Avaliação: A partir de resoluções das listas de exercícios que poderá ser feita em duplas, dessa forma os alunos poderão discutir as resoluções.

Recuperação: Retomada de forma diversificada, jogos de gdae,etc.

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